quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Contatos Imediatos de Terceiro Grau


Toda ficção cientifica de respeito constitui-se em uma alegoria filosófica, psicológica ou social do que é vivido na realidade.É assim em Blade Runner, Matrix, na trilogia original de Star Wars, em Star Trek ou em clássicos como O Dia em que Terra Parou e Planeta dos Macacos (não me refiro aos remakes de merda).E assim funciona em Distrito 9, que tem todo os requisitos indispensáveis para galgar seu espaço na galeria de ficções cientificas memoráveis.Roteiro criativo, ação empolgante, efeitos especiais de primeira linha entre outros aperitivos estarão ao alcance de quem der uma chance ou filme de estréia do diretor Neill Blomkkamp.
Na trama, a nave mãe de uma raça alienígena permanece por vinte anos estagnada nos céus da capital da África do Sul, Joannesburgo.Desnutridos e sem um timoneiro para liderar o grupo, os visitantes de outro planeta se instalam em terra firme, onde de início, recebe ajuda da tida como civilizada espécie humana, que com o passar do tempo acaba demonstrando interesse único e exclusivo em dominar os aliens e se apoderar de sua ultraavançada tecnologia bélica.Este texto começou falando sobre alegorias.Os E.T's de Distrito 9 vivem em uma maloca imunda sofrendo todo tipo de discriminação e violência possível, o que inclui o impedimento de freqüentar os mesmos lugares que os seres humanos.Substitua negros por extraterrestres e, bem, isso não te faz recordar algo familiar chamado Apartheid?O roteiro constrói com precisão todo um panorama social, cultural, político e, até me arisco a dizer que, econômico para fazer com que este brilhante ponto de partida se sustente.
E como não se faz um bom filme sem um elenco que dê bases a historia, é justamente do elenco que vem o Elemento X do longa metragem.Seu nome é Sharlto Copley e sua atuação só contribui para converter o improvável em algo ponderável.Como Wilkus Ven de Merwe, o ator imprime a figura do homem comum que vê o sistema escroto ao qual faz parte voltar-se contra ele no instante em que é confrontado com extraordinárias/terríveis mudanças em sua vida e material genético.Tais acontecimentos levam o sujeito a se aproximar do alienígena Chistopher, o único que pode ajuda-lo a trazer tudo a normalidade.Chistopher por sua vez deseja apenas retornar ao seu planeta de origem.
A vida dos dois, outrora antagonistas por circunstancias burocráticas, culturais e sociais, se cruza, encaminhando o espectador ao emocionante clímax e a certeza de que Distrito 10 é uma questão de tempo, já que novas possibilidades ficam em aberto quando as luzes da sala de exibição se acendem.Mas até lá, Distrito 9, que não possui nenhum grande nome em seus créditos finais, com a exceção de Peter Jackson que produziu o filme, continuará representando um sopro de originalidade no atual cenário cientifico ficcional da sétima arte.

2 comentários:

  1. Ei Diego antes de tudo valeu pelo comentário no meu blog.
    Bom Diego eu sei bem das coisas uteis do horário de verão como economia de energia,sei que é bom para os comerciantes pois eles podem ficar mais tempo com o comércio aberto e etc,mas o que eu quis expressar no meu post foi a dificuldade de se acostumar com o horário de verão e quando nos acostumamos ele acaba,não era um post de utilidade publica se fosse eu teria escrito tudo o que a de útil no horário de verão.
    Tenha uma boa tarde.

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  2. É Marcos, desta vez a coisa ficou confusa. Se eu não tivesse assistido o filme, pouco teria entendido do seu texto, mas é com erros que se aprende, entao aprenda. Washington, você é emo. Sua presença da nojo, então vai para longe deste blog seu fresno!

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