quinta-feira, 17 de março de 2011

Amor, meu amor, amor meu.

O sol ainda não havia riscado o meu céu, procurava nas ruas respostas, procurava um sinal, um vestígio de qualquer coisa que me fizesse ter uma noção de direção. Eu ainda estava tão perdido... A bebida barata já estava no último gole, minha sanidade já havia ido dormir faz tempo, já estava com o corpo a prova de balas, anestesiado. Nessas horas, já via olhos nos postes, mãos saíam do asfalto, via seu rosto em outros rostos.
Não me pergunte os motivos dessa bebedeira, essas coisas ficam melhor com o silêncio, a verdade nessas horas é puramente desnecessária. Andava em zig-zag por entre as ruas, ria e chorava, cantava e caía, sofria e levantava. Lembro de ter pego uma foto antes de sair de casa, lá estava você, naquela simplicidade que costumava ser seu maior atrativo, tinha também aquele sorriso maravilhoso, mas nada daquilo estava importando, eu queria mesmo era que ela estivesse comigo, ou, pelo menos, que me xingasse,
me batesse, me olhasse. Não conseguia entender, queria ser notado. Mas o álcool preenchia meu corpo, não estava em tempo de prantear-me, as ruas me chamavam. Eu descia com pressa as escadas, virava as ruas tombando nas latas de lixo, acariciava os cães sarnentos e beijava seus focinhos, tentava recobrar a consciência. 
A bebida acabara, mas a embriaguez insistia em me acompanhar na solidão. Naquela altura, já não lembrava o motivo do meu choro, não o e estava na rua, correndo com uma foto na mão e a garrafa de cachaça na outra. Lembro de ter deitado no asfalto, de ter procurado estrelas no céu, lembro da luz que vinha em alta velocidade na direção dos meus olhos sem reflexo, lembro das rodas, lembro de dormir. Era como se meus ossos estivessem esfarelando na velocidade da luz, como se o sono parecesse obrigatório, acho que eu merecia um descanso, já não tinha forças pra sofrer. O Sol começou, finalmente, a riscar o céu, eu estava jogado na rua principal, parando o trânsito, a garrafa estava quebrada, assim como os meus ossos. Tinha nas mãos uma foto, tinha no coração um vazio, tinha um corpo em farelos. O sol incomodava os meus olhos, mas eu sentia que não conseguiria abri-los mais, bem como nunca mais iria sentir aquele perfume, aquele gosto de mulher que ela tinha, aquele amor. Morri por ela, sem ela, sem nada.

Queria pedir desculpa pelo texto, não tive tempo de revisá-lo, mas espero que gostem! O FNS está voltando com tudo, obrigado a todos que acompanham nosso trabalho. 

8 comentários:

  1. muito bom o texto, adorei :)
    ps: qualquer errinho é perdoável ;D

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  2. Gostei do texto, realente interessante.
    Nem precisava pedir desculpas.

    Uma dica, posso?
    vai assim mesmo rs: Deixe o texto na formatação "Justificado" na hora de postar, fica melhor para ler e mais bonito tbm...

    abraços seguindo
    passa no meu...
    http://umcontoemeio.blogspot.com/

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  3. de bar em bar
    de paixão em paixão
    quebrando a cara
    matando o coração

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  4. boma texto

    http://www.papodebuteco.log7.net/
    cmente la tmb

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  5. shasuahsuahsuahsua
    mto bom seu texto! pow, eu sou assim tbm!
    eh tdo igual! as pessoas nos arrasam! e nos impressionam de certa forma! rsrs
    e eh o q eu sempre digo: vamos beber! pq o alcool eh a solução e a causa d todos os nossos problemas! \o/ rsrsrs
    ps: se precisar d companhia p ir pro bar, me disponho! shaushaushausahu
    bjooo
    http://lilianevidal61.blogspot.com/

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  6. Gostei do seu texto, mas cuidado pra não se embriagar de tanto amor. :D

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